Não sei porque gosto, mas sei que preciso
do escuro invisível que me junta a ti.
Emaranhas meus gostos, quereres e trilhas,
Condensas sentidos em breu indeciso.
Meus sonhos embotas, gostares me tomas,
procuro teu timbre e não ouço teu pranto.
mas sei que percorres o escuro encanto
Minh'alma roubaste, não ouso fugir.
Em dias comuns, as tormentas me invadem,
Querer, eu não quero, não posso querer.
Procuro e não acho tua sombra sem rosto.
Disfarço e permito que tenhas algemas
de carne, perfume, desejo e desgosto
Deixarmos de nós é impossível de haver.
2 comentários:
Muito bom, totalmente excelente, Rê!
AMEI... D I V I N A !!!!!!!!
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