Muita gente andou falando
Que a Capoeira eu deixei
Eu bato meu pé bem firme
Olufé eu sempre amei, paraná
Paranauê, Paranuê, Paraná
Volto prá cá bem feliz,
Nesta terra me formei
Vim de volta prá ficar
Olufé é meu llugar, paraná
Muita coisa já vivi
Muita coisa ensinei
Mas também muito aprendi
Que lealdade é minha lei, Paraná
Lá no céu tem três estrelas
todas três de carreirinha
Uma minha, outra é sua
E outra vai ficar sozinha, Paraná
Oi guri, casa comigo
que eu prometo te cuidar
De dia, eu que trabalho,
Noite tu vai trabalhar, Paraná
Eu me irrito quando escuto
Homem falando de mulher
Comparando com galinha
Sem saber o que ela quer, Paraná
Tem mulher interesseira,
Tem homem que não enxerga
Estes sim, merecem chifre
Prá largar esta soberba, paraná
Bordados e rendas tecidas pelo fio das palavras. Força caudalosa do pensamento que esparrama fantasmas. Água doce em fartura e fome, medo e paz.
sábado, 14 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Granizo
Já passa da noite,
Quase chega a meia noite,
Mas até agora
Ainda soa em meus ouvidos
A música do granizo
brincando com meu telhado,
As pequenas gemas preciosas
D'água mostrando-se em fantasias.
Pesam pouco,
Não ferem,
E consigo pegar algumas nas mãos
Elas tentam escapar da teia de dedos,
Mas não escapam de minha boca voraz
E enquanto engulo sseu frio
Sinto-me revigorada
Por generosa poção mágica
Que só a água do céu poderia ser.
Quase chega a meia noite,
Mas até agora
Ainda soa em meus ouvidos
A música do granizo
brincando com meu telhado,
As pequenas gemas preciosas
D'água mostrando-se em fantasias.
Pesam pouco,
Não ferem,
E consigo pegar algumas nas mãos
Elas tentam escapar da teia de dedos,
Mas não escapam de minha boca voraz
E enquanto engulo sseu frio
Sinto-me revigorada
Por generosa poção mágica
Que só a água do céu poderia ser.
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