segunda-feira, 22 de junho de 2015

Considerações Finais

Nem bem sei como soube,
Mas entendi que não quero teu chamado.
Não ouvirei tuas considerações finais.
Os circos, todos eles.
Tem mais de uma saída de emergência,
E além delas,
Eu já havia descoberto
A falha no tecido da tenda.
Lamento não te dar como última alegria,
Meu encarceramento em tua realidade.
Sou agora, como sempre fui,
Absoluta e única dona de miinha alma.

(Final Aldi
Ez dakizu zituen ezagutu ezagutzen dut ,
Baina ez dut zure deia egin nahi .
Ezin izango dut zure itxiera nabarmentzea entzuten .
Zirkuak , den-denak .
Larrialdietarako irteera bat baino gehiago ditu ,
Eta horiek haratago ,
Dagoeneko aurkitu nuen
Karpan ehuna akatsa .
Ez damutuko dut eman duzun azken poza bezala ,
Nire atxiloketa zure errealitatean .
Orain naiz inoiz izan dudan bezala ,
Absolutua eta miinha jabetza esklusiborako haratago)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sorrateira

O tempo virou no fim da tarde.
Aquela chuvinha miúda
Engrossando gotas,
E as estas horas,
Chove torrencialmente.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A Lagoa em tempos de friagem

Foram-se os dias e noites de calor.
Os ventos fogem do sul,
Trazem chuvas,
As águas sobem, a praia encurta.
Nestes tempos de friagem
Diminui o lixo, o barulho
E os inconvenientes visitantes.
Em noites de pouca lua,
Estrelas mais assanhadas
Gostam de mostrar-se no céu,
E até as cadentes se deixam ver.
Nestes tempos de frio,
Os juncos da margem rareiam.
E os remos dos pequenos caiaques
Não perturbam os troncos arrastados
Pela correnteza,
abrigo de pequenos peixes
e outros seres.

sábado, 6 de junho de 2015

Projeto Definido

A natureza tem seu curso,
Seus desígnios e suas rotas.
E entendi que,
Depois de uma semana de chuvas,
Tem um olho dágua muito finiho,
No cantinho de meu terreno,
Voltou tímido, esquálido,
Mas está ali.
Os sapos estavam só esperando a chuva,
Que fez uma poça,
Que avisou os sapinhos sem-lagoa.
E no final do dia,
entendemos como e o que será
O terreno, a terra, as pedras,
as plantas, a casa, galpão, cachorros,
e a pequena lagoinhoa com seus sapos
uma tartaruga, e uns dois pintados.



sexta-feira, 5 de junho de 2015

Hey, Dear:

Ei, colega:
Não prometa
O que não pode,
Não garanta
O que não tem,
Não gaste tanta energia
esmerada em up-grades hilários.
Não esqueça quem você é.
Ou então, faça tudo isto.
Tente, esforce-se
Esmere-se,
Sujeite-se, rebaixe-se.
Pague com o restinho de brio
a passagem para o mundo encantado,
que - eu já vivi e não gostei -
Mas troque sua decência
Por seus cinco minuos de glória.
lamento, dear.
Porque eu,
o mundo,
Quem hoje te usufrui,
Quem te tem na coleira,
a nuvem cyber,
Quem já saiu desta desta insensatez,
Quem hoje entendeu a roda da fortuna,
nós não esquecemos.