segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Não são meus

Não entendo muito bem os acordos das estações
Com as necessárias modificações.
Na verdade, a antecipação da faxina
Nem sempre anual,
Dos fantasmas escondidos.
Imiscuídos em lãs, papéis, lembranças,
Fotos perdidas, cdos arranhados.
Calhou.
Raro sincronismo.
Soltaram-se as amarras e as dores cessaram.
Não nos é lícito adoecer
Por atos alheios, Medos e incertezas alheias,
necessidades fisiológicas alheias.
Estão libertos, todos,
Tomara queiram ser lives.

sábado, 8 de novembro de 2014

Falando no ICS

Algumas amigas e amigos,
Notadamente daquele povo se se ferrou junto
No inferno Chamado FEBEM,
Tem o mesmo efeito de
oxigênio com fogo.
Dá uma vontade danada
De conversar, reclamar,
De segurar,m muitas vezes.
MAtar saudade - Sobrou muita.
Martinha, Flávia, Heloísa,
Graça, Olímpia.Jeanice,
A Mirna no ICM.
(só chamei as meninas por prudência)
Coincidências, nem sempre boa,
Encontros tristes, dolorosos.
Como na morte de nosso colega Paulão.
E a tia Vera da 14.
E mais muita gente que nunca mais,
Gente querida, saudosa,
Outros, nem tanto.
E os que só passaram por lá.
Saudade é muito grande...

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Horário de Verão

Tenho dificuldades
Com o horário de verão.
Cada vez que chega a noitinha,
Logo penso em tomar
Uma cerveja contigo...
Jogar conversa fora,
Falar mal dos cinamomos,
discutir um pouco,
Para não perder o tranco.
Mas não te encontro...




segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sem Saída

Lampião e Maria Bonita entraram no brete,
contra a vontade dele.
Dizia Lampíão: Perdeste a cabeça, Maria?
E ela, contrariando Virgulino, corria.
Parecia a única saída, mas como Lampião dizia,
Brete sem saída é ratoeira.
Ambos perderam a cabeça.