Meu amor passeia entre areias, britas, barro e chão.
Meu amor, olhinhos de pardal,
Cheiro mão e beijo de homem.
Não sabe do frio das notícias velhas, meu amor,
Ele me aparece sorridente
Pela manhã,
Me toma e tem e tudo e eu
sou toda deste amor
que nem nunca imaginei
existir.
Bordados e rendas tecidas pelo fio das palavras. Força caudalosa do pensamento que esparrama fantasmas. Água doce em fartura e fome, medo e paz.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
sábado, 16 de dezembro de 2017
Navegantes
Navegante sou,
Navegando estou,
Quero a marina segura
de teus braços.
Navegantes nós,
Em águas incertas,
Brisa sorrateira e morna,
Único sextante,
Nestes mares
Onde jamais encontramos
O por do Sol.
Navegantes nós.
Ancorados um no outro
Por um fio de seda
Sem nós nem amarras,
Desfiado aos poucos
Por nossos próprios dedos.
Navegando estou,
Quero a marina segura
de teus braços.
Navegantes nós,
Em águas incertas,
Brisa sorrateira e morna,
Único sextante,
Nestes mares
Onde jamais encontramos
O por do Sol.
Navegantes nós.
Ancorados um no outro
Por um fio de seda
Sem nós nem amarras,
Desfiado aos poucos
Por nossos próprios dedos.
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