Invejo as tartarugas,
Os cágados, os tatus.
Invejo todo e qualquer bicho que tenha uma casca.
Uma casca dura e impenetrável.
Invejo também os animais
que não vivem em matilhas.
Não...
Invejo os animais
Que conseguem viver em matilhas.
Sem canibalismo,
Carnal ou moral.
Bordados e rendas tecidas pelo fio das palavras. Força caudalosa do pensamento que esparrama fantasmas. Água doce em fartura e fome, medo e paz.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Trabalhando
Tudo de novo,
Outra vez,
Mesmo jeito,
Igual antes.
Inda bem
que ao menos
É de meu saber
E prática de vida.
Outra vez,
Mesmo jeito,
Igual antes.
Inda bem
que ao menos
É de meu saber
E prática de vida.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Sempre Comigo
Não te perdi, meu tio querido.
Te tenho cantando comigo,
tocando vida e violão.
Nunca te perderei, Armindo, tio meu,
Muito mais irmão que tio.
Por isto,
Nunca te chamei de tio.
Te tenho e sempre te terei,
Cantaremos, tocaremos
E outra vez te ouvirei rir.
E contar e cantar.
O rio de Piracicaba
jogou muita água
por meus olhos.
Até daqui um tempo, Mindinho,
Até daqui um tempo.
Te tenho cantando comigo,
tocando vida e violão.
Nunca te perderei, Armindo, tio meu,
Muito mais irmão que tio.
Por isto,
Nunca te chamei de tio.
Te tenho e sempre te terei,
Cantaremos, tocaremos
E outra vez te ouvirei rir.
E contar e cantar.
O rio de Piracicaba
jogou muita água
por meus olhos.
Até daqui um tempo, Mindinho,
Até daqui um tempo.
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