terça-feira, 16 de junho de 2015

A Lagoa em tempos de friagem

Foram-se os dias e noites de calor.
Os ventos fogem do sul,
Trazem chuvas,
As águas sobem, a praia encurta.
Nestes tempos de friagem
Diminui o lixo, o barulho
E os inconvenientes visitantes.
Em noites de pouca lua,
Estrelas mais assanhadas
Gostam de mostrar-se no céu,
E até as cadentes se deixam ver.
Nestes tempos de frio,
Os juncos da margem rareiam.
E os remos dos pequenos caiaques
Não perturbam os troncos arrastados
Pela correnteza,
abrigo de pequenos peixes
e outros seres.

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