terça-feira, 24 de setembro de 2013

O tempo de Entender.

O que nos foge, o que não vemos?
Quem dera soubéssemos.
Queremos a luz de alguma estrela distante,
Lembramos os dias passados
Como malabaristas,
Arriscamos os dias futuros.
Embalamos pensares
Para não sentir
Os arrepios gelados do hoje.
O que não fazemos,
Teto, paredes, cores desmaiadas.
Onde ficaram os amarelos, verdes,
Os vermelhos, o agora bem aqui, onde estamos?
De bom tamanho seria uma tempestade,
Que não as de nossa alma.
Sementes ainda podem brotar.
Riacho de água fria,
pedras, e nossos pés na água límpida.
Hoje acumulamos as benesses ignoradas.
Solidão acalentada pelo vento impiedoso
Que não se importa nem um pouco
Com os rasgos de nossa alma.
O tempo de entender sempre vem a seu tempo..

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