domingo, 5 de janeiro de 2014

O engano

A dor da alma
Quando desperta
Do engano sentido
Atravessa ferina
A confiança certa.
Alma doída,
Mágoa derramada,
Marrom alvorada,
Lua cheia sem luz.
A dor da alma
O afeto inventado,
Verdade que os olhos
Não podem mirar.
Alma derramada em enganos,
Mágoa da falsa amizade,
O que era sangue de espírito
Convertido em ácido.
Perder um amigo
É perder um tantão de certezas,
Não tivera eu, outros,
Perderia a crença
E a fé na verdade.
Um se foi,
Mas outros, menos cruéis
Estão em minha volta
E secam minhas lágrimas.

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