sexta-feira, 14 de março de 2014

Ao meu Mestre

Nem um pouco importam as aparências,
De nada serviram os maledicentes,
Não importa o que digam.
Já trilhamos muitos caminhos,
Já matamos tantos leões,
Já nos perdemos e achamos
Em tantos e tantos medos
Que jamais estaremos
Um do outro sozinhos.
A ti meu irmão,
Força bruta de minha inteligência,
Faro de minha intuição,
Porto certo nos descaminhos,
Filho-pai, professor aprendiz,
Nunca importou o que disseram
Os sem-inteligência,
Os sem-capacidade,
Os sem-brilho.
Estaremos sempre juntos,
Como sempre estivemos.
E isto, nem a mais furiosa besta-fera
Tomada de fúria e inveja
Conseguiu, consegue ou conseguirá mudar.
Somos feitos da mesma matéria,
Temos os mesmos sonhos,
Nós e os nossos somos todos um.
Pedaço não-sexuado de minha alma,
A ti, meu Mestre,
Todo o meu amor e meu carinho.

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