sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Não Sei

E nós, agora, aqui, meu amor?
- Olhos abertos no rel´gio!
Vens, não vens, não vens, vens?
Se vier será como se fosse
quando era apenas uma dor qualquer,
quando as coisas todas se repetem,
insistindo:
- Miragem!
Te armo, te desarmo,
pra depois de tudo te dizer o que?
Que te quero e me queres?
Que me desespero?
As vezes não sei.
Não sei.
Quebramos nossas resistências,
Nos dissemos coisas que
Não sei, não sei,
Só sei que só eu te posso
E só tu me podes
Dizer as coisas que não sabes e
Dizer as coisas que não sei.

Nenhum comentário: